Leitura do artigo de Leandro de Lajonquière.
(Psicanalista-Artigo editado pela Revista Educação)
Fragmento do artigo:
"Como educar para a realidade? Para o desejo? Para o reconhecimento do impossível? Enfim, como se educa? Endereçando a palavra a criança. Falando? Sim! Como? Como especialista? Não, como simples mortal, pai, mãe ou professor. Como alguém que reconhece para si que não pode falar-em certos momentos-aquilo que está falando. Porque nessa precisa palavra, conjugam-se suas esperanças e seus temores. portanto, se ela não fosse (mal) dita, o adulto deixaria de ser aquilo que é. (...) portanto, um educador atravessado pela psicanálise ou tocado pela experiência freudiana em algum momento poderá dizer a seco-sem ouropéis pedagógicos: 'Vá!' aí o sujeito do desejo tem chances de advir."
Reflexão:
A cada momento me convenço que a palavra é a maior riqueza que se possui, é dela que vou SENDO, vou me CONSTRUINDO, é através da palavra que troco, que busco. É dessa palavra, desse diálogo com o outro e comigo, que preciso como pessoa, e conseqüentemente como educador, me apropriar, tomar para mim! E como, este exercício, é ao mesmo tempo fácil e complexo. Não é uma ou duas palavras, são frases, expressões que me dão identidade, que me contradizem...Eu aqui tentando mais uma vez: FALAR!
Adriana Arruda
Nenhum comentário:
Postar um comentário